sábado, 12 de dezembro de 2009

CERIMONIA DE ENCOLEIRAMENTO


Amo e Senhor avisou que faria uma cerimônia na basílica. Sei o quanto Ele é litúrgico e amo liturgia por isso fiquei muito feliz quando soube o Ele tomaria posse de mim dessa forma. Anunciou como eu devia me vestir. Eu caprichei me enviei num vestido preto de renda estilo vitoriano, com direito a luvas e tudo, e estava eu pronta, chamei atenção na recepção do hotel passando em plena tarde ensolarada saindo assim toda de preto.

Amo e Senhor, eu e minha madrinha fomos para igreja, eu fui desejando o caminho todo que não tivesse ninguém lá, estava feliz, mas com vergonha e não sabia o que mais Ele tinha em mente. Eu não conhecia a tal basílica e fiquei encantada com a beleza, felizmente haviam pessoas, menos mal pensei. Dono foi para o altar e lá me esperou com a guia na mão, eu fui entrando com a coleira na mão.


Tremia mas estava realizada com o olhar de alegria dEle.


Cheguei me ajoelhei e entreguei a coleira e olhei diretamente nos seus olhos como ele gosta, reafirmei meu juramento e Ele pronunciou as palavras me recebendo.




Levantou-me e eu ergui os cabelos para que Ele colocasse a coleira.


Minha vergonha sumiu, mas nem do lado eu olhava e continuei tremendo.


Fiz todo um ritual sobre o comando do Dono, ajoelhei, beijei-lhe os pés, reverenciei e depois ele me beijou lá mesmo no altar.



Fomos saindo, Ele me puxando pela guia e passeamos pela igreja tirando fotos e num caminhar de Dono e escrava.



Estávamos felizes porque concluímos ali o inicio da nossa história. Ao sair da igreja eu pensei que voltaríamos para o hotel, mas meu susto foi imenso, Ele não tirou a guia e nem a coleira, foi me puxando pelo estacionamento e me levou ate a rua assim, me fez ajoelhar diante dEle na calçada.



Nessa hora eu me lembrei que Ele tinha dito que a primeira barreira minha que derrubaria seria me fazer perder a vergonha e a timidez, se iniciava meu martírio do que estaria por vir.


Foi quando eu o ouvi convidar minha madrinha para tomar um café, eu até quis revidar, quase ajoelhei de novo pedindo para não ir ou para ao menos tirar a coleira. Inútil, pois esse era o maior prazer dEle, e minha madrinha ali tirando as fotos e soltando seu lado sádico que toda masoca tem.



Não podem imaginar o meu espanto, susto e tremor, a única coisa que me fez seguir foi mesmo por estar dominada por Ele, se antes Ele tivesse me falado que faria isso eu nem teria aceitado, mas não conseguia dizer não a Ele, nem pensava nisso, minha mente só focava os desejos dEle em viver aquele fetiche, aquele ritual especial que Ele tinha preparado para mim. Eu não conseguia tirar meu olhos os dEle, em especial o brilho que eu via em seu olhar se orgulhando da tinha entrega e aceitação apesar da minha timidez e vergonha.


Fomos caminhando em direção aocafé, ao passar pelas pessoas algumas nem notavam, outras paravam e em especialos taxistas no ponto, esses paravam a conversa e ficaram olhando.

Ao entrar no café Elesimplesmente se sentou me olhou e disse: 2 cafés e para você água. Deve tervisto o quanto eu suava. Fui até o balcão e o rapaz rindo me atendeu, voltei para mesa e lá estava Ele e minha madrinha sentados uma confortável cadeira de palha e do lado um banquinho para mim.

Me sentei no banco, estavavermelha, roxa e cor de rosa, na mesa ao lado tinha uns 5 senhores atônitos quenão paravam de me olhar.

Eu mal falava esperando aquela água gelada e Dono feliz ria de tudo. Servi os pedidos e Dono e madrinha ainda conversavam, e ela, saboreando o momento, tirava fotos.Confesso que minha sensação era ótima atrapalhada por vezes pela vergonha e a timidez, o constrangimento, mas eu não segurava meu sorriso olhando para o Dono.


Eles saíram para fumar do lado de fora e me foi ordenado que ali ficasse, Ele de onde estava me olhava feliz enquanto eu tremia bebendo a água.Eu só via as pessoas passando pela rua atrás dEle e olhando sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo.


Dono pagou a conta e saímos, eu pensei que tudo tinha acabado ali. Mas Ele me levou de volta até o carro da mesma forma que até lá fui.Colegiais passando na rua notavam e comentavam, ouvi quando uma disse para outra:


- Amanhã eu venho com uma dessas para a escola.


Ele ainda entrou numa agencia do Correio e colocou minha guia amarrada do lado de fora nas grades.


Eu sentei no carro e pensei agora tudo acabou e está feito e tremendo fiquei ali sentada.


Mas os olhares dEle me consolavam e não lhe escapou no caminho um Pet Shop, parou o carro e me puxou de novo, madrinha pediu autorização para o rapaz do Pet Shop e lá fui eu diante de patinhas de cachorro e do Dono posar para fotos, de joelhos olhando para Dono, lingüinha de fora, patinha quebrada e tudo que tinha direito.


Ao menos tinha menos pessoas eaté me diverti se não fosse o incomodo olhar de uma vizinha de frente do PetShop.

Entrei no carro e fiz a besteira de comentar com Dono sobre a mulher, Ele não pensou duas vezes e levantou minha saia e conferiu meu tesão, claro que eu estava molhada, excitada com tudo, e é claro a mulher se retirou da janela.


Dono levou a madrinha para casa e fomos para o hotel comemorar desta vez sozinhos.


Eu suava e estava feliz, e Dono satisfeito me presenteou de várias formas deliciosas como só Ele sabe.

Acrescento que apesar de eu estar em recuperação da cirurgia eu já me encontrava liberada pela medica para todas as praticas a que Dono me expôs, me deixando confiante mais uma vez do seu cuidado comigo. Meu maior brinde foi sentir a nossa felicidade de como tudo aconteceu. Foi realmente mágico, como espero que seja nosso caminhar juntos.

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