segunda-feira, 12 de abril de 2010

VERMELHO CARMIM



Adoro vermelho
Vermelho é a cor do fogo, da paixao desenfreada
Da rosa que perfuma e nós faz sentir a dor com seu espinhos

Boca... unhas e detalhes em vermelho carmim
enfim Vermelho sangue.

Suas ordens para ultima sessão:
- Cadela me traga as velas vermelhas, só as vermelhas
dessa vez.

Lá fui eu com a caixa cheia como Ele gosta
Eu odeio velas e Ele sabe disso
Me mandou ficar quieta, imóvel, Ele não me amarra
para isso, quer ver a minha entrega, minha reverência
Eu só vi quando pegou a lamina e começou a desinfetar
Passou ligeiramente pelo fogo
Eu não tinha noção onde Ele iria me marcar
Fiquei ali parada, qualquer lugar seria um brinde para mim
Seria uma honra receber isso dEle.
Ele foi direto, desifentou o local e começou riscar
Eu não chorei, não me mexi, só pensava na satisfação de ter
a marca dEle mais uma vez
Eu amo quando Ele me faz sangrar desse jeito
Ele fez... estava pronto, pegou as velas já acessas e começou a
pingar, eu me retorci é claro.
Odeias os pingos... me queimam porque sou branca, pela fina, mas não
me desviei deles, eram pingos de carinhos, de afagos de um Dono
feliz que vê sua cadela ali a espera de tudo que Ele deseja.


Amor e Senhor de mim obrigado por provar a mim o quanto posso me superar


3 comentários:

Anônimo disse...

Amada eu sou suspeita em falar da cor vermelha e de você!

Adorei o post da tua sessão, cheguei a sentir as sensações aqui! Uia!

Beijos 1000

{Λїtą}_ŞT disse...

Querida [{mila}]MAGNO,

sempre lindas as suas atualizações em textos, fotos e submissão.
Vendo que gosta tanto de vermelho, deixo aqui para você um poema que adoro.

POEMA VERMELHO

Com rubras cores faz-se Poesia.

Quero o vermelho do olho que chora,
Da boca, das paixões irracionais
- Dessas incontroláveis paixões que dilatam as veias...

Escrevo como os amantes e suas rosas
E como os agredidos e seus hematomas.

Minha poesia é vermelha,
Tem a cor dos fogos
E do urucun...

Menstruo palavras geradas no ventre dos sentimentos;
Lambuzo o papel com o que pulsa
E viaja pelas artérias.

Faço versos como quem doa:
Sento na escrivaninha de mim
E me espremo o coração.

Cada letra que pinga da caneta
É uma gota de sangue
Transformada em tinta.

Depois me salvo
Pela transfusão de amores
Que gotejam
Na bolsa de sílabas coradas...

Samantha Medina

Beijos meus.

{Λїtą}_ŞT

Izabel disse...

Amiga, como vc é corajosa... eu tb adoro velas e amo vermelho, muito bela essa foto, de mto bom gosto... parabéns!!!

Beijoss ;)

{izabel}DL